Todo dia pedra vermelha, ando solto como luz do dia,
manhã de sexta-feira, fogueira de nostalgia,
semente de mata grande, peixe do mar de sal,
cabeça, tronco e membros da fulô do girassol.
Cigarra canta contente, na loca escura do tôco
cantiga de faroeste, cachimbo de índio louco
o verde lodo da selva no branco leite da vaca
distorce a estoria triste do prego preso na estaca
Assim sobe a alva anunciando a proteção
do seio da terra fértil, cultivo de vinho e pão
camisa de linho negro, sapato azul e cinturão
de noite late o cachorro, calado fico a porta
com a mala da vida na mão.
Faber Rodrix São Paulo 01 de Fevereiro de 2007
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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