Encontrando multidões de raças, tribos e línguas.

Quero iniciar essa nova fase deste blog com uma publicação que narra o evento que tematiza esta postagem. Do dia 16 ao dia 17 de abril realizou-se em plena capital paulista a Virada Cultural, que dentre várias atividades culturais promove a peregrinos como eu a oportunidade de encontros com uma diversidade transcultural, não só com pessoas, mas com o todo. Porque afinal de contas além da cidade em si e sua fascinação, há uma série de detalhes que nos enche os olhos e o imaginário. As pessoas são uma deliciosa surpresa aparte, e como encontrei gente, como dito acima multidões de raças, tribos, línguas e porque não dizer de nações. Fiz um exercício esperimental que conscistia em não falar com ninguém em meio a aproximadamente um milhão de pessoas e assim o fiz, só falei o necessário com uma pessoa e a frase foi: "não sei amigo!" Daí por diante passei a só falar comigo mesmo sobre tudo que via, ouvia e sentia. E tive uma única conclusão não sei se tão óbvia, que foi: " Entre mortos e feridos salvarão-se todos." Aquele encontro que tive ontem com a Virada Cultural de São Paulo me mostrou um mundo aquém Deus, um mundo onde a existência ou não de Deus não importa, pois, a grande maioria ali presente demonstrava algo que para alguns seria uma espécie de declaração explicita de "Não há Deus." Não era uma expressão do tipo comamos e bebamos porque amanhã morreremos, estava mais para morramos comendo e bebendo, mas bebendo do que comendo porque amanhã é domingo. Por fim como um Invisibly kid caminhei por entre essa massa densa de gente que me mostrou bem de perto o que é um mundo aquém de Deus. E pessoalmente vos digo: O mundo aquém de Deus é apenas um mundo onde o próprio Deus recebe o luxo de não ser importunado como tal.